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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 0-446-38275-2
Editora: De Cultura
Pense um pouco. Quando foi que você teve sua última ideia criativa? Nesta manhã? Semana passada? Ano passado? Existem duas razões para você ter tido essa ideia. A primeira é a mudança. Quando os problemas mudam as soluções de ontem já não servem mais. Nesses casos ou você fica parado reclamando ou usa sua criatividade para descobrir novas respostas, novas soluções e novas ideias. A segunda razão para as pessoas serem criativas é que isso é algo muito divertido. O autor diz que a criatividade é o sexo da vida mental. Assim como o organismos nascem, crescem, atingem a maturidade e morrem nossa mente também gera novas ideias. E, assim como a contrapartida biológica, isso também pode ser algo muito prazeroso.
Uma característica das pessoas criativas é que elas querem saber de tudo. Procuram saber sobre história antiga, física newtoniana, arranjos florais e preços da carne de porco no mercado futuro. Fazem isso porque nunca sabem quando algumas dessas informações vai ser útil ou se juntar com outra para formar uma ideia nova. Mas conhecimento apenas não basta. Mais importante é o que você faz com o conhecimento que você tem. É preciso se abrir para novas possibilidades e para a mudança. Uma pessoa criativa se permite brincar com o conhecimento que adquiriu. Ela tenta diversos caminhos mesmo sabendo que muitos deles não levam a lugar nenhum. Usam ideias bobas, malucas e impraticáveis como trampolins para ideias novas e práticas. Johann Gutenberg por exemplo, um dia permitiu em seus pensamentos juntar a prensa de vinho com o cunho de imprimir moedas e assim criou os tipos móveis. Nolan Bushnell um dia se cansou de assistir TV e pensou como seria poder brincar com ela. Logo depois criou o Pong e assim nasceu a revolucionária indústria do videogame.
Mas a verdade é que ninguém precisa ser criativo para fazer a maioria das coisas. Tocs podem ser várias coisas. Podem ser uma técnica que faz você olhar para uma cenário de modo diferente. Para resolver problemas do dia a dia criamos rotinas que nos orientam. Já pensou se tivéssemos que descobrir como amarrar os sapatos cada vez que o cadarço desamarrasse? A rotina permite que façamos o que temos que fazer sem ter que pensar muito a respeito.
Mas sempre que somos obrigados a pensar em algo diferente nossas próprias atitudes criam obstáculos. Essas atitudes são os bloqueios mentais. Bloqueios mentais podem ser removidos de duas formas. A primeira é conhecer eles e então esquecer deles enquanto estiver tentando ter ideias. A segunda é levando um “toc” na cabeça.
Um toc pode ser uma situação nova, uma brincadeira ou um estímulo novo inesperado. Pode ser uma piada, um paradoxo ou uma pergunta inusitada como “Se chamam laranjas de laranjas porque não chamam bananas de amarelo?”. Um toc na cuca é qualquer coisa que faça você sair dos trilhos da rotina. Uma obra de arte, uma demissão inesperada, uma carta de amor.
Ser criativo é transformar o corriqueiro em algo extraordinário. Ser inventivo é olhar para o que todo mundo está vendo e pensar uma coisa diferente. Vamos agora examinar cada um dos bloqueios mentais e alguns tocs na cuca para descobrir que tipo de ideias podem surgir quando rompemos com estes bloqueios.
O que é um ponto? Um pequeno sinal gráfico. Um lugar onde se espera o ônibus. Uma medida de sucesso em um jogo de basquete. Não existe pergunta que não possa ser respondida de mais de uma forma. Mesmo as respostas matemáticas podem ser escritas de formas diversas.
O sistema educacional, na maior parte das vezes, está focado em uma coisa: ensinar a resposta correta. A ênfase é sempre em descobrir qual a única resposta certa. Isso é ótimo para passar nas provas e medir o progresso dos alunos. O problema com essa abordagem é que muita gente para de procurar depois que encontra a primeira alternativa razoável. As pessoas não gostam de problemas. Quando estão com um, vão agarrar a primeira saída que aparecer para fugir dele. Isso é péssimo porque geralmente a segunda, terceira ou a décima resposta correta é justamente a mais eficaz e inovadora. Além disso, quando você só tem uma ideia não tem como comparar as forças e fraquezas delas. Nada é mais perigoso do que uma ideia quando ela é a única que você tem.
A primeira dica aqui é sempre buscar, pelo menos, uma segunda resposta certa. Existem várias maneiras de procurar respostas. Este não é o foco aqui. O importante é procurá-las. As respostas que você encontrar vão mudar dependendo da pergunta que você fizer. Um mesmo problema ou desafio pode ser formulado de formas diferentes. Isso resultará em respostas e soluções diferentes.
Agora um toc na cuca: Dê três respostas diferentes para a pergunta: “Qual foi o melhor dia da sua vida?”.
O pensamento lógico é um importante instrumento de criação. Seu uso é particularmente importante na fase prática do processo criativo quando você avalia se o mundo concreto e o mundo das ideias irão conversar. Mas no processo inicial, quando você está procurando as ideias criativas, um excesso de raciocínio lógico pode sabotar todo o processo criativo. Isso acontece porque na fase germinativa as ideias são regidas por uma lógica diferente, que pode ser descrita como fantasiosa, ambígua e metafórica.
A situação é semelhante quando vamos plantar uma árvore nova. Se logo no início o broto é exposto ao sol forte ele queima e não se fortalece. O truque é: na fase inicial pense como um poeta e na final como um cientista. No início permita-se pensar de forma difusa e em termos de similaridades e alegorias.
Tente expressar o problema de forma metafórica. Colecione metáforas se puder. Preste atenção as metáforas usadas pelas pessoas para descrever o que fazem. Por exemplo, que tipo de metáforas os economistas ou astrofísicos usam para explicar a ciência deles?
Aqui vai um exercício. Use uma metáfora para descrever o sentido da vida. Por exemplo: “A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe qual sabor vai tirar de lá” ou “A vida é um elevador, a porta abre quando chega no andar certo.”.
O pensamento criativo também pode ser destrutivo. Muitas vezes precisamos destruir padrões estabelecidos para descobrir outros. Seja receptivo à mudança e flexível diante das normas. Mas lembre-se: quebrar as regras não leva, necessariamente, a ideias criativas. A questão é que muitas regras têm uma vida mais longa do que a finalidade para a qual foram criadas. Ficar sempre no mesmo trilho pode levar, eventualmente, a um beco sem saída.
É importante questionar o tempo todo. Verifique periodicamente se os padrões estabelecidos ainda fazem sentido. Será que os modelos usados estão contribuindo para o seu pensamento ser mais eficaz? Pergunte-se: Como foi que começou esse projeto, conceito ou ideia? E em seguida: Essas razões ainda existem? Ainda há sentido em fazer o que se está fazendo todos os dias? Se a resposta for não, quebre a regras.
Uma pequena história pode ilustrar esse ponto:
Uma criança observava a mãe preparar a receita tradicional de peixe assado da família. Ela viu a mãe cortar a cabeça e a cauda do peixe com um facão e perguntou:
- "Mãe, porque você tira essas partes do peixe?"
- "Oras, é assim que se prepara peixe", a mãe respondeu.
Insatisfeita, a menina foi perguntar para a avó que confirmou os fatos:
- "Só devemos comer o melhor do peixe!" disse ela. "Aprendi assim com minha mãe também."
Teimosa a menina foi questionar sua bisavó, e descobriu a verdade:
- "Ahhh meu amor, é que nossa panela era pequena demais."
Talvez as regras, normas e tradições que estejam ao seu redor já tenham passado da data de validade. Realize algumas sessões de fiscalização e limpeza de normas, especialmente dentro da sua empresa. Detectar e eliminar normas obsoletas pode ser divertido.
Realmente, muitas vezes precisamos ser práticos, mas praticidade e pé no chão demais pode boicotar nosso pensamento criativo. Tente, pelo menos temporariamente, suspender o seu juiz interior e se permitir fazer as perguntas mais inusitadas. “E se sorvete emagrecesse? E se homens pudessem engravidar? E se não existissem fronteiras?”
Perguntas do tipo “e se” são uma poderosa forma de fazer a imaginação deslanchar e superar nossa necessidade de ser práticos. Infelizmente à medida que as pessoas envelhecem elas viram prisioneiras da realidade. Elas se acostumam ao “como as coisas são” e se esquecem do “como as coisas poderiam ser”. Fomos treinados para responder ideias fantasiosas com negativas. Cortamos logo e falamos: “isso é impossível” em vez de deixarmos rolar.O mundo exige que sejamos práticos.
Realmente é muito pouco provável que uma ideia criativa possa ser aplicada imediatamente. Observando isso as pessoas param de tentar tê-las. O autor sugere outro caminho. Formule o máximo de perguntas do tipo “e se” que puder e veja até onde o seu pensamento vai. Quantas vezes Einstein teve que formular suas hipóteses imaginárias antes de chegar em suas ideias geniais? Cem? Duzentas? Ninguém sabe. O mais importante é que suas ideias jamais teriam acontecidos se ele se prendesse no terreno do que é prático e real.
Faça perguntas do tipo “e se” todos os dias. Embora a probabilidade de uma delas levar a uma ideia prática não seja alta, quanto mais você praticar essa atividade mais produtivo se tornará.
Ambiguidades podem gerar problemas na comunicação e incidentes diplomáticos. Além disso, em algumas situações, como numa mesa cirúrgica você não pode se dar ao luxo de permitir mal-entendidos. Mas esse não é o caso do processo criativo.
O mundo, por outro lado, é naturalmente ambíguo. Uma garçonete é também uma filha e uma eleitora. Não restrinja sua imaginação. Quando estiver abordando um problema não esqueça que ele pode ser entendido de várias formas diferentes. Em alguns casos, a ambiguidade é um poderoso estímulo à imaginação, especialmente quando se está em busca de ideias novas.
Diante de um problema faça a si mesmo perguntas como:
Busque também colecionar suas próprias fontes de ambiguidade. Elas são o gatilho cômico de muitas piadas e também estão presentes em muitos paradoxos e frases de duplo sentido.
Definitivamente existem ocasiões em que você não vai querer errar, ma a fase germinativa do processo de criação não é uma delas. Erros são sinais de que estamos saindo dos trilhos habituais. É sintoma de que estamos caminhando onde ninguém costuma caminhar.
Quando você cometer um erro trate-o como um ponto de partida para uma nova ideia. Muitas vantagens decorrem dos erros. A primeira delas é que você descobre o que não funciona. A segunda é que surge uma oportunidade para se tentar algo diferente.
Se não erramos de vez em quando significa que não estamos sendo inovadores;
Faça distinção entre erros de ação e erros de omissão. Os últimos podem ser mais prejudiciais do que os primeiros. Se não estiver errando muito, pergunte-se: quantas oportunidades estou perdendo por não ser mais agressivo?
Aqui está um desafio: Esforce-se para errar pelo menos uma vez a cada 24 horas.
A necessidade pode ser a mãe das invenções, mas o divertimento com certeza é seu pai. Uma atitude lúdica é fundamental para o processo criativo. O autor aposta na ideia de que quase todas as nossas ideias surgem quando estamos brincando em nosso playground mental. Isso acontece porque ao brincar baixamos nossas defesas e rompemos os bloqueios que se preocupam com regras, praticidade ou com acertar.
Em geral a vida é apresentada em termos de perder ou ganhar. Quando brincamos a lógica é outra. É a lógica do ganha ou não ganha. Essa diferença é fundamental. Pois ela significa que em vez de ser castigado por erros, aprendemos com as situações. Desta forma, quando se ganha se ganha, quando não ganha, aprende. Brincar torna nossa mente mais relaxada, aberta e fértil.
Faça do seu local de trabalho um lugar divertido. Gente que se diverte no trabalho produz muito mais ideias. Além disso a alegria é contagiante e todos trabalham com mais afinco para participar da diversão. Embora muitos gerentes hoje parecem querer eliminar o humor no trabalho a verdade é que muitas grandes empresas começaram com alguém se distraindo no fundo do quintal.
Aqui vai um toc na cuca: Quais foram os seus três maiores erros e fracassos nos últimos anos. Que consequências benéficas trouxeram?
Especialização é algo que nos é sempre cobrado. Muitas vezes para atingirmos um objetivo temos que restringir um pouco nosso foco e limitar nosso campo de visão. Essa visão reduzida pode ser bastante limitadora tanto para o processo de criação como para a construção de uma personalidade criativa.
A próxima grande ideia não precisa ser original, mas apenas a adaptação de alguma outra ideia a um novo problema. Por isso é importante sempre prestar atenção em outros campos de conhecimento.
Para conseguir isso o autor sugere desenvolver uma atitude de caçador. Considere que o mundo é uma floresta cheia de ideias esperando ser descobertas onde quer que você vá. Nunca esteja tão ocupado que não possa ver uma presa passando. Se possível, separe algum tempo no seu dia para rápidas incursões em novos territórios de caça. Quanto mais amplo e diversificado for seu conhecimento, mais abundante será sua caçada.
O físico Niels Bohr certa vez disse que “Existem coisas tão sérias que você é obrigado a rir delas.” Parece uma observação contraditória, mas é muito pertinente. Algumas pessoas se apegam tanto a suas ideias que as colocam em um pedestal. É difícil ser criativo se você colocou todo o seu ego em uma ideia em particular.
Para superar isso desligue de vez em quando seu censor interno, o que o autor chama de “detector de tolices”. Observe se o seu conformismo ou necessidade de parecer importante não está reprimindo o seu lado bobo.
O medo de ser bobo surge na maioria as vezes das pressões do grupo no qual estamos. Sempre que há uma reunião de pessoas existe o poderoso “pensamento grupal”. Nele as pessoas estão mais interessadas em manter a aprovação do grupo do que tentar propor soluções revolucionárias. Mas novas ideias têm dificuldade de brotar em um ambiente conformista.
Uma forma de superar isso é lançando mão de um antigo truque medieval: o bobo da corte. Os reis sabiam que ninguém tinha coragem de apontar seus erros ou ir contra as normas da realeza, assim, eles permitiam que um bobo fizesse suas paródias e piadas e se expusesse ao ridículo. O bobo podia pensar e falar o que ninguém mais tinha coragem e suas brincadeiras funcionavam como um toc na cuca do rei.
O filósofo Epictetus disse certa vez para Sócrates: “O que me incomoda não é como as coisas são, mas como as pessoas pensam que as coisas são”. Não aceite aquela voz interna que diz que você não é uma pessoa criativa. Estas afirmações podem sabotar suas chances e esconder o artista, inventor e criador que existe em você.
Se quiser ser mais criativo, acredite no valor das suas ideias e persista a continuar construindo a partir delas. Para isso você vai correr alguns riscos. Vai procurar mais de uma resposta certa, vai tolerar ambiguidades, parecer bobo, ir além das suas especialidades e se divertir no processo.
A verdade é que todo mundo pode ser criativo. Não é um dom que esteja presente em algumas pessoas e em outras não. Mas é preciso vontade para despertar este lado criador. Aprenda a dar um toc em sua própria cuca.
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Pense em três respostas possíveis para a pergunta: quem sou eu?
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Roger von Oech é um orador americano, organizador de conferência, autor e fabricante de brinquedos, cujo foco foi o estudo da criatividade. Em 1975, von Oech obteve seu Ph.D. da Universidade de Stanford no programa interdisciplinar auto-criado "História das Idéias". Pouco depois, ele começou a fornecer serviços de consultori... (Leia mais)
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